Património Vilar Maior

  • Igreja Matriz de Vilar Maior ou Igreja de São Pedro e torre anexa
  • Ponte medieval sobre o Rio Cesarão ou Ponte romana em Vilar Maior
  • Pelourinho de Vilar Maior
  • Castelo de Vilar Maior
  • Igreja de Santa Maria do Castelo de Vilar Maior
  • Gravuras Rupestres
  • Atalaia do Carrascal
  • Solar dos Rebochos
  • Solar de Quevedo Pessanha

CASTELO DE VILAR MAIOR

O Castelo ou a Torre de Menagem sofreu obras de reconstrução, devido ao atributo da carta de foral à vila por D. Dinis. Ao longo dos séculos as muralhas foram a inquietude de vários Reis, tendo recebido intervenções nos reinados de D. Fernando, D. João e D. Manuel.

Descrição

A Cidadela tem um traçado oval irregular, com uma porta principal de acesso e uma porta falsa do lado oposto. Ao longo das Muralhas existem diversas escadas de acesso ao adarve. No interior podemos observar a cisterna e o acesso à Torre de Menagem, que se encontra adossada do lado exterior, junto a uma das portas.

Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1996.

PELOURINHO DE VILAR MAIOR

Datado de 1510, quando o foral foi renovado por D. Manuel I.

Tem uma coluna octogonal, apoiada em seis degraus quadrangulares. O seu remate é em gaiola de seis colunelos, um dos quais já desaparecido.

Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

IGREJA MATRIZ DE VILAR MAIOR

Igreja dedicada a S. Pedro, sendo a sua data dos finais do século XVII, combina elementos românicos como a torre e barrocos como a igreja.

Após a demolição da Igreja Santa Maria do Castelo, a pia baptismal medieval foi trazida para esta igreja.

Está classificada como Imóvel de Interesse Municipal.

IGREJA DA MISERICÓRDIA

Trata-se de um templo do século XVII, resultante da reconstrução da igreja anterior.

No séc. XVIII foi executado o seu retábulo-mor, hoje já muito alterado. Posteriormente foram acrescentados os restantes retábulos e o coro-alto. Na sacristia existe um interessante lavabo, composto por um nicho que encima a bica em forma de carranca.

IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO

Templo em ruínas, a primitiva construção data do século XIII.

O que podemos ver é parte do correspondente à capela-mor e o arco triunfal. A nave da igreja e o alpendre que existia foram demolidos em 1923 para construção do cemitério. A Igreja já se encontrava em más condições, em consequência de um incêndio no ano anterior. Observando atentamente o muro do cemitério podemos encontrar vários elementos retirados à antiga igreja, como um portal em arco ultrapassado decorado.

PONTE ROMÂNICA MEDIAVAL

Ponte que atravessa o rio Cesarão, poderá datar dos séculos XIII ou XIV.

Possui três arcos e, a montante, dois talhamares triangulares.

Uma característica menos usual do tabuleiro é o seu vértice não coincidir com o topo do arco.

GRAVURAS RUPESTRES VILAR MAIOR

Em Vilar Maior, defronte dos antigos Paços do Concelho, no decurso da remoção de um muro existente, identificou-se um conjunto de gravuras numa laje granítica, desobstruída com estes trabalhos, onde destaca um grande motivo quadrangular reticulado de 7X8 fiadas de quadrículas, que se assemelha a um tabuleiro de jogo.
A observação atenta dos estranhos motivos geométricos e abstractos que se observavam ao lado do grande quadrilátero, nomeadamente os halteriformes, os escaliformes, as figuras em “V” (de conotações femininas) e as múltiplas covinhas, confirmaram que se trata do primeiro painel de arte rupestre pré-histórica do concelho do Sabugal.

ATALAIA DO CARRASCAL

Os frequentes conflitos fronteiriços nas terras de Riba-Côa, durante as Guerras de Restauração (séc. XVII), obrigaram as suas gentes a precaverem-se das investidas inimigas vindas de leste. As referências documentais e os topónimos conhecidos testemunham a remota existência de uma ampla rede de atalaias – onde se insere a Atalaia do – de controlo das principais entradas de castelhanos nesta região.

Desta linha defensiva, composta por um conjunto de estruturas militares em Vilar Maior, Aldeia Ribeira e Batocas, próximo da actual raia, faria também parte uma atalaia existente no topo do cabeço do Carrascal (Rebolosa).

CASA DOS REBOCHO

A sua origem poderá remontar ao século XV, tendo sido encontrada na sua propriedade a pedra do couto de homiziados com as armas reais de D. Afonso V.

Foi solar dos Figueiredo Telles até 1795, passando para a família Rebocho em 1854.

É um edifício de dois pisos, de planta retangular, com escada exterior de acesso ao piso nobre. Nesta, encontra-se embutida uma inscrição gótica, ainda não totalmente decifrada.

SOLAR DE QUEVEDO PESSANHA

Datado de 1726, trata-se de um edifício de planta retangular e de dois pisos.

Na parte posterior estão anexadas algumas construções destinadas a zonas de serviços. O acesso ao piso superior é feito por escadaria interior.